SITUAÇAO POLICIAL

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Polícia prende ex-presidiario Mão de Onça




Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado Marcelo Marques Novo, com apoio de investigadores da Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE) e da Coordenadoria, de Feira de Santana sob o comando do delegado Alexandre Narita, prenderam na manhã desta segunda-feira (13/12), o presidiário Antonio de Souza Nunes, mais conhecido como “Mão de Onça”, 39 anos, e o mototaxista legalizado Robson Gonçalves Meireles, 25 anos, além de um menor de 15 anos. As prisões aconteceram na residência de Mão de Onça, localizada na Rua Oriente, no bairro Papagaio.

Os policiais encontraram em poder do presidiário: 15 Kg de maconha, dois revólveres calibres 38, uma pistola 380, uma espingarda calibre 12, diversas munições, duas balanças de precisão, além da quantia de R$ 1.600,00.

Também foram apreendidos no mesmo endereço: vários ursos de pelúcia, confecções, todos produto de roubo. Mão de Onça, com sua quadrilha, cometiam assaltos em varias rodovias da Bahia, tomando cargas das mãos de camelôs.

O delegado Marcelo Marques afirmou para reportagem que, desde que Mão de Onça saiu do presídio (há dois meses), para responder o crime em liberdade, sob prisão condicional, o Serviço de Investigação da DRFR e da DTE passaram a investigar o acusado. “Ele é um assaltante de alta periculosidade, acusado de chefiar uma quadrilha de assaltantes de cargas, veículos, estabelecimentos comerciais, entre outros tipos de roubo. Fizemos uma campana desde o domingo (11/12) e na manhã de hoje (segunda), conseguimos prender ele e mais duas pessoas que fazem parte de sua quadrilha”.

De acordo com o delegado Alexandre Narita as investigações sobre o tráfico de drogas também se iniciou após a saída do acusado do presídio. “Na verdade, estamos investigando Antonio de Souza há dois meses sobre o tráfico de drogas. Os 15 quilos de maconha, ele mesmo confessou que buscou em Juazeiro e Chorrochó”.
COMANDO DE PRESÍDIO
Um investigador afirmou que Mão de Onça “comanda” o Conjunto Penal de Feira de Santana há mais 15 anos. “Tanto faz ele está preso ou solto, pois ele comanda todos os presos, de todos os pavilhões e todas as facções que existem dentro do Conjunto Penal. Esse bandido é de alta periculosidade. Não entendo como um preso tão perigoso consegue a liberdade. Como é que pode ele responder a seis crimes de assaltos a mão armada em liberdade, no meio da sociedade feirense?”, questiona o investigador, que preferiu não ser identificado.

ASSALTOS

Investigadores afirmaram ainda que Mão de Onça e sua quadrilha são acusados de cometerem diversos assaltos na cidade e na região de Feira de Santana, principalmente contra estabelecimentos comerciais, sequestro relâmpago e roubos de veículos. “Ele e sua quadrilha há dois meses assaltaram um motel na cidade, onde colocaram os clientes juntos no interior da cozinha do motel e saqueou todos, inclusive levaram as roupas dos casais”.
Mão de Onça e o mototaxista foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma, tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, receptação e formação quadrilha. Mão de Onça deve ser encaminhado para o Presídio de Mata Escura, em Salvador, já que é um assaltante de alta periculosidade.

MOTOTAXISTA

Os investigadores da DRFR afirmaram para reportagem que o mototaxista Robson Gonçalves Meireles, 25 anos, foi visto na casa de Mão de Onça pela investigação por diversas vezes. “Se ele é um mototaxista legalizado, ele deveria estar em algum ponto de mototaxi e não no interior de uma residência onde tinha quilos de maconha, várias armas. Ele pode ser até mototaxista, mas deve ser integrante da quadrilha de Mão de Onça, ou seja, age durante a noite”.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Força-tarefa desarticula quadrilha que sonegava impostos na Bahia



Operação Ázimo. Esse foi o nome dado à ação realizada pelos estados da Bahia e Pernambuco ao desarticular uma organização criminosa que burlava o fisco estadual na comercialização da farinha de trigo.

A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (02/11) através da força-tarefa composta pela Secretaria da Fazenda da Bahia, Secretaria de Segurança Pública do Estado e Ministério Público Estadual. A estimativa é de que um montante de mais de R$ 30 milhões em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tenham sido sonegados.

Até o final da manhã desta quinta, foram realizados sete mandados de busca e apreensão, cinco conduções coercitivas e um mandado de prisão. Um total de 46 profissionais participam da força-tarefa, entre fiscais da Fazenda da Bahia, policiais civis, militares e delegados de ambos os estados.

Ação em Feira de Santana

Em Feira de Santana policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) cumpriram mandados de busca e apreensão na loja de material de construção Baroneza, situada na Rua Voluntários da Pátria, no bairro Sobradinho.
A investigação iniciou-se a partir da apreensão de um veículo que estava conduzindo farrinha de trigo pela Unidade Móvel de Fiscalização (UMF) da Inspetoria de Fiscalização de Mercadorias em trânsito da DAT Norte da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, tendo como contratante dos serviços o proprietário da empresa, Edson Rener Rolim dos Santos.

A investigação visa identificar um esquema de fraude que atuava na sonegação de impostos. De acordo com informações da nota técnica da operação, a organização tem como articulador da organização criminosa Manoel Pessoa Cabral, responsável pela constituição fraudulenta de empresas em diversos Estados brasileiro.

Segundo ele, a Polícia Civil de Feira de Santana participa desta ação com o apoio logístico. A loja vai abrir normalmente atendendo um procedimento padrão de manter o comércio funcionando.

“A fiscalização é feita, mas logo em seguida não sendo encontrada algum tipo d e irregularidade maior a loja volta funcionar porque é de interesse que a riqueza no município volte a funcionar”, explicou o delegado.

sábado, 27 de novembro de 2010

A Crise no Rio E o Pastishe Midiatico


A crise no Rio e o pastiche midiático
26nov2010 Em: Imprensa, Opinião Autor: Luiz Eduardo Soares

Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando as divergências são muitas e profundas, procuro compreender e buscar bases de um consenso mínimo, para que o diálogo não se inviabilize. Faço-o por ética – supondo que ninguém seja dono da verdade, muito menos eu -, na esperança de que o mesmo procedimento seja adotado pelo interlocutor. Além disso, me esforço por atender aos que me procuram, porque sei que atuam sob pressão, exaustivamente, premidos pelo tempo e por pautas urgentes. A pressa se intensifica nas crises, por motivos óbvios. Costumo dizer que só nós, da segurança pública (em meu caso, quando ocupava posições na área da gestão pública da segurança), os médicos e o pessoal da Defesa Civil, trabalhamos tanto –ou sob tanta pressão – quanto os jornalistas.

Digo isso para explicar por que, na crise atual, tenho recusado convites para falar e colaborar com a mídia:

(1) Recebi muitos telefonemas, recados e mensagens. As chamadas são contínuas, a tal ponto que não me restou alternativa a desligar o celular. Ao todo, nesses dias, foram mais de cem pedidos de entrevistas ou declarações. Nem que eu contasse com uma equipe de secretários, teria como responder a todos e muito menos como atendê-los. Por isso, aproveito a oportunidade para desculpar-me. Creiam, não se trata de descortesia ou desapreço pelos repórteres, produtores ou entrevistadores que me procuraram.

(2) Além disso, não tenho informações de bastidor que mereçam divulgação. Por outro lado, não faria sentido jogar pelo ralo a credibilidade que construí ao longo da vida. E isso poderia acontecer se eu aceitasse aparecer na TV, no rádio ou nos jornais, glosando os discursos oficiais que estão sendo difundidos, declamando platitudes, reproduzindo o senso comum pleno de preconceitos, ou divagando em torno de especulações. A situação é muito grave e não admite leviandades. Portanto, só faria sentido falar se fosse para contribuir de modo eficaz para o entendimento mais amplo e profundo da realidade que vivemos. Como fazê-lo em alguns parcos minutos, entrecortados por intervenções de locutores e debatedores? Como fazê-lo no contexto em que todo pensamento analítico é editado, truncado, espremido – em uma palavra, banido -, para que reinem, incontrastáveis, a exaltação passional das emergências, as imagens espetaculares, os dramas individuais e a retórica paradoxalmente triunfalista do discurso oficial?

(3) Por fim, não posso mais compactuar com o ciclo sempre repetido na mídia: atenção à segurança nas crises agudas e nenhum investimento reflexivo e informativo realmente denso e consistente, na entressafra, isto é, nos intervalos entre as crises. Na crise, as perguntas recorrentes são: (a) O que fazer, já, imediatamente, para sustar a explosão de violência? (b) O que a polícia deveria fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas? (c) Por que o governo não chama o Exército? (d) A imagem internacional do Rio foi maculada? (e) Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?

Ao longo dos últimos 25 anos, pelo menos, me tornei “as aspas” que ajudaram a legitimar inúmeras reportagens. No tópico, “especialistas”, lá estava eu, tentando, com alguns colegas, furar o bloqueio à afirmação de uma perspectiva um pouquinho menos trivial e imediatista. Muitas dessas reportagens, por sua excelente qualidade, prescindiriam de minhas aspas – nesses casos, reduzi-me a recurso ocioso, mera formalidade das regras jornalísticas. Outras, nem com todas as aspas do mundo se sustentariam. Pois bem, acho que já fui ou proporcionei aspas o suficiente. Esse código jornalístico, com as exceções de praxe, não funciona, quando o tema tratado é complexo, pouco conhecido e, por sua natureza, rebelde ao modelo de explicação corrente. Modelo que não nasceu na mídia, mas que orienta as visões aí predominantes. Particularmente, não gostaria de continuar a ser cúmplice involuntário de sua contínua reprodução.

Eis por que as perguntas mencionadas são expressivas do pobre modelo explicativo corrente e por que devem ser consideradas obstáculos ao conhecimento e réplicas de hábitos mentais refratários às mudanças inadiáveis. Respondo sem a elegância que a presença de um entrevistador exigiria. Serei, por assim dizer, curto e grosso, aproveitando-me do expediente discursivo aqui adotado, em que sou eu mesmo o formulador das questões a desconstruir. Eis as respostas, na sequência das perguntas, que repito para facilitar a leitura:

O que fazer, já, imediatamente, para sustar a violência e resolver o desafio da insegurança?

Nada que se possa fazer já, imediatamente, resolverá a insegurança. Quando se está na crise, usam-se os instrumentos disponíveis e os procedimentos conhecidos para conter os sintomas e salvar o paciente. Se desejamos, de fato, resolver algum problema grave, não é possível continuar a tratar o paciente apenas quando ele já está na UTI, tomado por uma enfermidade letal, apresentando um quadro agudo. Nessa hora, parte-se para medidas extremas, de desespero, mobilizando-se o canivete e o açougueiro, sem anestesia e assepsia. Nessa hora, o cardiologista abre o tórax do moribundo na maca, no corredor. Não há como construir um novo hospital, decente, eficiente, nem para formar especialistas, nem para prevenir epidemias, nem para adotar procedimentos que evitem o agravamento da patologia. Por isso, o primeiro passo para evitar que a situação se repita é trocar a pergunta. O foco capaz de ajudar a mudar a realidade é aquele apontado por outra pergunta: o que fazer para aperfeiçoar a segurança pública, no Rio e no Brasil, evitando a violência de todos os dias, assim como sua intensificação, expressa nas sucessivas crises?

Se o entrevistador imaginário interpelar o respondente, afirmando que a sociedade exige uma resposta imediata, precisa de uma ação emergencial e não aceita nenhuma abordagem que não produza efeitos práticos imediatos, a melhor resposta seria: caro amigo, sua atitude representa, exatamente, a postura que tem impedido avanços consistentes na segurança pública. Se a sociedade, a mídia e os governos continuarem se recusando a pensar e abordar o problema em profundidade e extensão, como um fenômeno multidimensional a requerer enfrentamento sistêmico, ou seja, se prosseguirmos nos recusando, enquanto Nação, a tratar do problema na perspectiva do médio e do longo prazos, nos condenaremos às crises, cada vez mais dramáticas, para as quais não há soluções mágicas.

A melhor resposta à emergência é começar a se movimentar na direção da reconstrução das condições geradoras da situação emergencial. Quanto ao imediato, não há espaço para nada senão o disponível, acessível, conhecido, que se aplica com maior ou menor destreza, reduzindo-se danos e prolongando-se a vida em risco.

A pergunta é obtusa e obscurantista, cúmplice da ignorância e da apatia.
O que as polícias fluminenses deveriam fazer para vencer, definitivamente, o tráfico de drogas?

Em primeiro lugar, deveriam parar de traficar e de associar-se aos traficantes, nos “arregos” celebrados por suas bandas podres, à luz do dia, diante de todos. Deveriam parar de negociar armas com traficantes, o que as bandas podres fazem, sistematicamente. Deveriam também parar de reproduzir o pior do tráfico, dominando, sob a forma de máfias ou milícias, territórios e populações pela força das armas, visando rendimentos criminosos obtidos por meios cruéis.

Ou seja, a polaridade referida na pergunta (polícias versus tráfico) esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la – isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia – teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias.

Não digo isso para ofender os policiais ou as instituições. Não generalizo. Pelo contrário, sei que há dezenas de milhares de policiais honrados e honestos, que arriscam, estóica e heroicamente, suas vidas por salários indignos. Considero-os as primeiras vítimas da degradação institucional em curso, porque os envergonha, os humilha, os ameaça e acua o convívio inevitável com milhares de colegas corrompidos, envolvidos na criminalidade, sócios ou mesmo empreendedores do crime.

Não nos iludamos: o tráfico, no modelo que se firmou no Rio, é uma realidade em franco declínio e tende a se eclipsar, derrotado por sua irracionalidade econômica e sua incompatibilidade com as dinâmicas políticas e sociais predominantes, em nosso horizonte histórico. Incapaz, inclusive, de competir com as milícias, cuja competência está na disposição de não se prender, exclusivamente, a um único nicho de mercado, comercializando apenas drogas –mas as incluindo em sua carteira de negócios, quando conveniente. O modelo do tráfico armado, sustentado em domínio territorial, é atrasado, pesado, anti-econômico: custa muito caro manter um exército, recrutar neófitos, armá-los (nada disso é necessário às milícias, posto que seus membros são policiais), mantê-los unidos e disciplinados, enfrentando revezes de todo tipo e ataques por todos os lados, vendo-se forçados a dividir ganhos com a banda podre da polícia (que atua nas milícias) e, eventualmente, com os líderes e aliados da facção. É excessivamente custoso impor-se sobre um território e uma população, sobretudo na medida que os jovens mais vulneráveis ao recrutamento comecem a vislumbrar e encontrar alternativas. Não só o velho modelo é caro, como pode ser substituído com vantagens por outro muito mais rentável e menos arriscado, adotado nos países democráticos mais avançados: a venda por delivery ou em dinâmica varejista nômade, clandestina, discreta, desarmada e pacífica. Em outras palavras, é melhor, mais fácil e lucrativo praticar o negócio das drogas ilícitas como se fosse contrabando ou pirataria do que fazer a guerra. Convenhamos, também é muito menos danoso para a sociedade, por óbvio.
O Exército deveria participar?

Fazendo o trabalho policial, não, pois não existe para isso, não é treinado para isso, nem está equipado para isso. Mas deve, sim, participar. A começar cumprindo sua função de controlar os fluxos das armas no país. Isso resolveria o maior dos problemas: as armas ilegais passando, tranquilamente, de mão em mão, com as benções, a mediação e o estímulo da banda podre das polícias.

E não só o Exército. Também a Marinha, formando uma Guarda Costeira com foco no controle de armas transportadas como cargas clandestinas ou despejadas na baía e nos portos. Assim como a Aeronáutica, identificando e destruindo pistas de pouso clandestinas, controlando o espaço aéreo e apoiando a PF na fiscalização das cargas nos aeroportos.
A imagem internacional do Rio foi maculada?

Claro. Mais uma vez.
Conseguiremos realizar com êxito a Copa e as Olimpíadas?

Sem dúvida. Somos ótimos em eventos. Nesses momentos, aparece dinheiro, surge o “espírito cooperativo”, ações racionais e planejadas impõem-se. Nosso calcanhar de Aquiles é a rotina. Copa e Olimpíadas serão um sucesso. O problema é o dia a dia.
Palavras Finais

Traficantes se rebelam e a cidade vai à lona. Encena-se um drama sangrento, mas ultrapassado. O canto de cisne do tráfico era esperado. Haverá outros momentos análogos, no futuro, mas a tendência declinante é inarredável. E não porque existem as UPPs, mas porque correspondem a um modelo insustentável, economicamente, assim como social e politicamente. As UPPs, vale dizer mais uma vez, são um ótimo programa, que reedita com mais apoio político e fôlego administrativo o programa “Mutirões pela Paz”, que implantei com uma equipe em 1999, e que acabou soterrado pela política com “p” minúsculo, quando fui exonerado, em 2000, ainda que tenha sido ressuscitado, graças à liderança e à competência raras do Ten. Cel. Carballo Blanco, com o título GPAE, como reação à derrocada que se seguiu à minha saída do governo. A despeito de suas virtudes, valorizadas pela presença de Ricardo Henriques na secretaria estadual de assistência social – um dos melhores gestores do país -, elas não terão futuro se as polícias não forem profundamente transformadas. Afinal, para tornarem-se política pública terão de incluir duas qualidades indispensáveis: escala e sustentatibilidade, ou seja, terão de ser assumidas, na esfera da segurança, pela PM. Contudo, entregar as UPPs à condução da PM seria condená-las à liquidação, dada a degradação institucional já referida.

O tráfico que ora perde poder e capacidade de reprodução só se impôs, no Rio, no modelo territorializado e sedentário em que se estabeleceu, porque sempre contou com a sociedade da polícia, vale reiterar. Quando o tráfico de drogas no modelo territorializado atinge seu ponto histórico de inflexão e começa, gradualmente, a bater em retirada, seus sócios – as bandas podres das polícias – prosseguem fortes, firmes, empreendedores, politicamente ambiciosos, economicamente vorazes, prontos a fixar as bandeiras milicianas de sua hegemonia.

Discutindo a crise, a mídia reproduz o mito da polaridade polícia versus tráfico, perdendo o foco, ignorando o decisivo: como, quem, em que termos e por que meios se fará a reforma radical das polícias, no Rio, para que estas deixem de ser incubadoras de milícias, máfias, tráfico de armas e drogas, crime violento, brutalidade, corrupção? Como se refundarão as instituições policiais para que os bons profissionais sejam, afinal, valorizados e qualificados? Como serão transformadas as polícias, para que deixem de ser reativas, ingovernáveis, ineficientes na prevenção e na investigação?

As polícias são instituições absolutamente fundamentais para o Estado democrático de direito. Cumpre-lhes garantir, na prática, os direitos e as liberdades estipulados na Constituição. Sobretudo, cumpre-lhes proteger a vida e a estabilidade das expectativas positivas relativamente à sociabilidade cooperativa e à vigência da legalidade e da justiça. A despeito de sua importância, essas instituições não foram alcançadas em profundidade pelo processo de transição democrática, nem se modernizaram, adaptando-se às exigências da complexa sociedade brasileira contemporânea. O modelo policial foi herdado da ditadura. Ele servia à defesa do Estado autoritário e era funcional ao contexto marcado pelo arbítrio. Não serve à defesa da cidadania. A estrutura organizacional de ambas as polícias impede a gestão racional e a integração, tornando o controle impraticável e a avaliação, seguida por um monitoramento corretivo, inviável. Ineptas para identificar erros, as polícias condenam-se a repeti-los. Elas são rígidas onde teriam de ser plásticas, flexíveis e descentralizadas; e são frouxas e anárquicas, onde deveriam ser rigorosas. Cada uma delas, a PM e a Polícia Civil, são duas instituições: oficiais e não-oficiais; delegados e não-delegados.

E nesse quadro, a PEC 300 é varrida do mapa no Congresso pelos governadores, que pagam aos policiais salários insuficientes, empurrando-os ao segundo emprego na segurança privada informal e ilegal.

Uma das fontes da degradação institucional das polícias é o que denomino “gato orçamentário”, esse casamento perverso entre o Estado e a ilegalidade: para evitar o colapso do orçamento público na área de segurança, as autoridades toleram o bico dos policiais em segurança privada. Ao fazê-lo, deixam de fiscalizar dinâmicas benignas (em termos, pois sempre há graves problemas daí decorrentes), nas quais policiais honestos apenas buscam sobreviver dignamente, apesar da ilegalidade de seu segundo emprego, mas também dinâmicas malignas: aquelas em que policiais corruptos provocam a insegurança para vender segurança; unem-se como pistoleiros a soldo em grupos de extermínio; e, no limite, organizam-se como máfias ou milícias, dominando pelo terror populações e territórios. Ou se resolve esse gargalo (pagando o suficiente e fiscalizando a segurança privada /banindo a informal e ilegal; ou legalizando e disciplinando, e fiscalizando o bico), ou não faz sentido buscar aprimorar as polícias.

O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas.

Ou se começa a falar sério e levar a sério a tragédia da insegurança pública no Brasil, ou será pelo menos mais digno furtar-se a fazer coro à farsa.

*Luiz Eduardo Soares é Mestre em Antropologia, doutor em ciência política com pós-doutorado em filosofia política. Foi secretário nacional de segurança pública (2003) e coordenador de segurança, justiça e cidadania do Estado do RJ (1999/março 2000). Colaborou com o governo municipal de Porto Alegre, de março a dezembro de 2001, como consultor responsável pela formulação de uma política municipal de segurança. De 2007 a 2009, foi secretário municipal de valorização da vida e prevenção da violência de Nova Iguaçu (RJ). Em 2000, foi pesquisador visitante do Vera Institute of Justice de Nova York e da Columbia University. Co-autor de “Elite da Tropa” e “Elite da Tropa 2″, autor de “Meu Casaco de General” e “Espírito Santo”.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PF prende 29 pessoas envolvidas em desvio de verbas federais !


A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal, prendeu, nesta quarta-feira (10/11), 29 pessoas em todo o estado, como resultado da “Operação Carcará da Bahia”, contra desvio de verbas federais e fraude em licitações, que resultaram em um prejuízo de R$ 60 milhões ao erário.

Sete prefeitos estão envolvidos, sendo que os administradores de Aratuípe (Antônio Miranda Silva Júnior - PMDB, conhecido como Sinho), Cafarnaum (Ivanilton Oliveira Novaes - PSDB), Itatim (Raimunda da Silva Santos - PSDB, conhecida como Mundinha), Lençóis (Marcos Airton Alves Araújo - PR, conhecido como Marcão) e Elísio Medrado (Everaldo Caldas, PP) já estão presos.
Apesar dos mandados de prisão, a PF ainda não confirmou as prisões dos prefeitos de Santa Terezinha (Agnaldo Andrade - PT do B) e Utinga (Joyuson Vieira Santos - PSDB). As prefeituras de Salvador e Feira de Santana não foram investigadas. A operação ainda está em andamento.

Os detidos estão foram encaminhados para Salvador e pelo menos cinco deles já estão na sede da PF, em Água de Meninos. Ao todo, foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão, 45 de prisão temporária e um de prisão preventiva, em 20 municípios baianos além da capital. Segundo informações da PF, esta é a maior operação realizada em toda a história do órgão, e envolveu 450 policiais federais desde às 5h desta quarta-feira. De acordo com a PF, além dos prefeitos, estão envolvidos servidores na área de licitação e empresários.
Os envolvidos serão indiciados por crime de peculato, emprego irregular de verbas públicas, estelionato, formação de quadrilha ou bando, fraude a licitação, modificação ilegal de contrato ou pagamento antecipado, impedimento, perturbação ou fraude ao ato licitatório, afastamento de licitante, fraude na execução do contrato, crimes de responsabilidade de prefeito municipal e corrupção ativa e passiva.
O desvio atingiu verbas federais que deveriam ser destinadas aos municípios para aquisição de medicamentos, merenda escolar e execução de obras públicas. As irregularidades aconteciam através de manipulação de concorrências. Segundo a PF, a investigação começou há um ano a partir de uma denúncia sobre crimes relacionados a uma licitação envolvendo a empresa Sustare - Distribuidora de Alimentos, localizada no município de Itatim, e outras empresas pertencentes ao grupo comandado por Edison dos Santos Cruz e que fornecia merenda escolar. O mandado de prisão preventiva foi destinado a Cruz, que seria o mandante da organização.
As licitações eram fraudadas por meio da utilização de notas fiscais frias e superfaturamento de preços praticados. Em alguns casos, não havia entrega do produto contratado. Para realizar esta operação, a PF coletou provas durante um ano e o material apreendido como documentos e computadores serão analisados pela PF e CGU. O relatório final será encaminhado ao Ministério Público Federal.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Palmeira, Cravolândia, Itatim, Utinga, Cafarnaum, Lençóis, Aratuípe, Ibicoara, Brejões, Cândido Sales, Santa Terezinha, Iraquara, Bonito, Santo Estevão, Lamarão, Elísio Medrado, Mulungu do Morro, Souto Soares, Castro Alves, Lafaiete Coutinho.
Prisões - De acordo com a delegada coordenadora da operação, Aline Marquezine, os prefeitos que foram presos receberam comissão a partir dos pagamentos realizados para as empresas. Segundo ela, há indícios de que os prefeitos das demais cidades tinham conhecimento das irregularidades, mas a PF só prendeu as pessoas sobre as quais foram reunidas provas. Entre os programas do governo federal envolvidos na licitação estão o Fundeb, voltado para a educação básica, PNAE, destinado à merenda escolar, PAB e Farmácia Básica, relativos a medicamentos.
Aline afirmou que eram seis as principais empresas envolvidas no esquema fraudulento e tinham base no município de Itatim. Só participavam das licitações empresas envolvidas no crime e, segundo ela, outras empresas recebiam propina pra sair da licitação. "O nome da operação foi escolhido porque o sentimento de impunidade fazia com que ao longo de anos se perpetuasse a prática de desvio de verbas federais destinadas para esses municípios. Era uma verdadeira rapinagem do dinheiro público", disse José Maria Fonseca, superintendente da PF, acrescentando que carcará é um resistente animal de rapina.
Segundo Cristiano Sampaio, delegado de combate ao crime organizado, o esquema comprovadamente ocorre desde 2009, mas há indícios de que a prática ocorre há muito tempo. As provas foram recolhidas através de escutas telefônicas e relatórios da CGU. Ele afirma ainda que o valor total do prejuízo pode superar os R$ 60 milhões. "Os municípios envolvidos no esquema movimentaram R$ 300 milhões de 2009 para cá, mas não há confirmação se todo o dinheiro foi objeto de fraude", completa Antônio Veiga Argolo, chefe da CGU/BA. O montante será rastreado, mas já foram ordenados sequestro, bloqueio e indisponibilidade de recursos dos envolvidos.
A próxima etapa da operação será investigar outros municípios em relação aos quais não foi possível reunir provas suficientes. De acordo com Cristiano Sampaio, a organização criminosa está pulverizada por vários partidos e, por causa disso, não se atribui ligação política com o caso. Para Aline Marquezine, é mais difícil quebrar esse tipo de esquema na Bahia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

BANDIDOS EXPLODEM BANCO DO BRASIL !


Cerca de dez homens encapuzados e fortemente armados, a bordo de dois veículos (um Corola de cor prata e um Vectra de cor preta), invadiram o município de Teodoro Sampaio e explodiram a agência do Banco do Brasil com explosivos tipo Gel. Segundo moradores de Teodoro, o fato aconteceu na madrugada desta quinta-feira, por volta das 2 horas. Os bandidos conseguiram fugir com todo o dinheiro da agência, mas o montante ainda não foi divulgado pelo banco.


O sargento Amorim, da Polícia Militar de Teodoro, afirmou para reportagem que os bandidos invadiram a casa da aposentada Iraci Alcântara, 80 anos, e seu filho deficiente mental, e os fizeram reféns. “Eles arrombaram a porta da residência da aposentada se passando por policiais militares e retiraram todos da residência, informando que iriam arrombar a agência e, para não se machucarem, eles teriam que sair”.
Colocaram a aposentada e o filho no meio da Praça Municipal e, em seguida, com os explosivos, estouraram quatro caixas eletrônicos e levaram todo dinheiro. Na explosão, além dos caixas eletrônicos, vários computadores e diversos equipamentos da agência foram danificados.


OUSADIA

Um vereador da cidade afirmou para reportagem que os bandidos chegaram por volta de duas horas. “Eu ainda tive a coragem de abrir a porta de casa e ficar olhando, observei toda movimentação dos bandidos. Eles chegaram em um veículo de cor prata, pararam na frente do banco, abriram as quatro portas, desceram seis homens, sendo que três se separaram na praça municipal, para fazer a segurança dos outros três que entraram na agência”


Ainda de acordo com o vereador, os bandidos colocaram os primeiros explosivos em um dos caixas, saíram do interior da agência e, após a explosão, retornaram com lanternas, retiraram todas as cédulas e depois colocaram mais explosivos em outros caixas. Segundo o edil, ação toda durou cerca de uma hora. “Eu ainda liguei para a polícia, mas um policial afirmou que sozinho não iria e que já estava acionando o policiamento de outras cidades. Mas a polícia chegou 20 minutos depois e não encontrou mais nada, nem pista dos bandidos”, afirmou o vereador.Testemunhas afirmaram ainda que um segundo veículo, com cinco bandidos, ficou mais recuado do local.


SUSTO

Moradores da cidade de Teodoro Sampaio viveram uma noite de “guerra”. O comerciante Carlos Antonio afirmou que foram seis grandes explosões. “Esses caras levaram mais de uma hora aqui tocando terror em nossa comunidade. Esta é uma cidade de aproximadamente 8 mil habitantes, é um lugarzinho pacato. O último assalto que ocorreu aqui, também foi debaixo de um grande susto, quando 10 homens invadiram a cidade em duas caminhonetas e assaltaram este banco e a casa lotérica”, relembra.

domingo, 24 de outubro de 2010

INSPETOR DA PRF E BALEADO NO VIADUTO DO CIA!!


Jonaldo Gonçalves Correia, 58 anos, inspetor da Polícia Rodoviário Federal (PRF), foi baleado com dois tiros de pistola na manhã de ontem (22), por volta de 7 horas, nas proximidades do Viaduto do Centro Industrial de Aratu (CIA), na Região Metropolitana de Salvador. Segundo informações de policiais da PRF, o inspetor recebeu dois tiros na região do abdômen, quando se dirigia ao trabalho em seu carro, um VW Voyage.
Ainda de acordo com os federais, o carro de Jonaldo foi interceptado por um veículo preto, de onde quatro homens não identificados deflagraram vários tiros na direção do carro, sendo que dois deles acertaram o policial. Mesmo baleado, Jonaldo conduziu seu veículo até o posto da PRF, de onde foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE).
Jonaldo é coordenador do Posto da Polícia Rodoviário Federal do município de Simões Filho. O inspetor ainda encontra-se internado em um hospital da capital, mas não corre risco de vida. Policiais da PRF fizeram diligências à procura dos suspeitos na região. Os investigadores da PRF trabalham com as hipóteses de tentativa de assalto ou tentativa de homicídio contra o policial. Até o fechamento desta edição, os acusados ainda continuavam desaparecidos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

DETENTOS PRESOS COM CRACK,MACONHA E CELULAR NA CELA!


Após solicitação da direção do Presídio Regional de Feira de Santana, policiais militares em companhia de dois agentes prisionais encontraram no final da tarde de domingo (17), na Cela 25 do pavilhão 04: 02(duas) facas, 02(dois) chunchus, 01(uma) colher de metal, 03(três) aparelhos de celulares sendo um deles com chip, 03(três) carregadores de celulares, 02(dois) aparelhos de MP4, 44(quarenta e quatro) trouxas de maconha, 114(cento e quatorze) pedras de crack pequenas, 01(uma) pedra de crack grande, e mais R$225,00 em dinheiro.
Os detentos acusados de traficar drogas dentro do presídio foram identificados como: Washington Luiz dos Anjos Oliveira, Leandro Barbosa da Cruz e Paulo Cézar Pereira Souza. Os três foram conduzidos para Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE), ouvidos pelo delegado titular Alexandre Narita. Depois da ouvida, os tres retornaram para o presídio.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CONCURSO SGT PM 2010


Prezados Canditados a CFSgtPM/2010,

Com o intuito de promover a universalização do acesso à inscrição no Curso de Formação de Sargentos da Polícia Miltar – CFSgtPM/2010, o Comando-Geral e o Departamento de Ensino, procederam modificação no Edital n.º DE-007/09/2010, publicado na Separata ao BGO n.º 178, de 23 de setembro de 2010, com vistas a possibilitar a efetivação de pré-inscrição no setor de pessoal da unidade de lotação dos candidatos que trabalham no interior do Estado da Bahia.
Neste mesmo escopo, foi introduzido dispositivo permitindo que os policiais e bombeiros militares que, por ventura, não possuam carteira de identidade funcional possam efetivar sua inscrição mediante a apresentação de documento oficial de identificação com foto, bem como a possibilidade de inscrição por procuração para aqueles que, eventualmente, se encontrem fora do Estado durante o período de inscrição.
Objetivando a possibilidade de conferência da prova quando da divulgação do gabarito, uma hora após o término do prazo estipulado para a realização da prova, os cadernos de questões poderão ser retirados por aqueles que desejarem, no próprio local de prova.
O edital contendo as referidas alterações, bem como a íntegra do edital de inscrições encontram-se disponíveis no site institucional (www.pm.ba.gov.br) e na Intranet PMBA, os quais recomendamos a leitura.
Por fim, esclarecemos que a ascensão à graduação de 1º Sargento mediante à conclusão do CFSgtPM/2010, com aproveitamento, em nada afeta o direito do militar de ser transferido para a reserva com proventos fixados com base no grau hierárquico superior, quando possuir 30 anos de serviço, nos termos do art. 92 do EPM.
Renovamos os votos de boa sorte a todos os candidatos!

domingo, 3 de outubro de 2010

LULA, o "deus"



É impressionante a forma como foi conduzida a campanha eleitoral este ano de 2010, e só quem tem a PERDER É O POVO BRASILEIRO (pela POBREZA DE PROPOSTAS por parte dos candidatos e pela POBREZA DO DEBATE DE IDEIAS) e a própria DEMOCRACIA (pelo clima de TORCIDA que se instalou entre os pró-LULA e os anti-LULA). Mais triste ainda é a ADORAÇÃO QUE SE INSTALOU EM RELAÇÃO AO LULA, até porque os seus “SEGUIDORES” comportam-se como MEMBROS DE UMA SEITA (não enxergam defeitos no seu “deus”, não aceitam críticas e abdicaram de PENSAR…). Muito triste. O Brasil é maior do que LULA (criador), DILMA (a criatura) e a OPOSIÇÃO.

E caso haja mesmo um segundo turno, acho que dificilmente a “dona” DILMA perde, pois a diferença entre ela e o segundo colocado é muito grande, mesmo com o exagerado ACHISMO que ele tenha conduzido a campanha, a insegurança transmitida nos debates e a carona que pegou nas costas do Presidete LULA.

A disputa pelo governo da nossa querida Bahia, não fica atras, onde o nosso atual governador viveu de PROPAGANDA EM TODO SEU MANDATO, e a sociedade sofrendo. E pra melhorar privatiza as rodovias gerando mais onus à sociedade.
Será mesmo esse o candidato ideal????? Pense bem antes de tomar sua decisão e não conduza sua vida através desta maré incontrolável imposta pelo "LULISMO". ANALISE com cuidade ao exercer sua CIDADANIA.

Abraços a todos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TENENTE ATIRA EM SARGENTO APOS BRINCADEIRA!




Uma brincadeira terminou causando um acidente na Lagoa do Araçá, Imbiribeira, Zona Sul do Recife, na noite deste sábado (25). Um sargento do Corpo de Bombeiros foi baleado por um tenente da Polícia Militar após o primeiro anunciar um falso assalto.
De acordo com a polícia, o caso aconteceu durante uma festa, por volta das 23h. O sargento Plácido de Carvalho Silva Neto (foto 1), de 27 anos, chegou ao local de moto, acompanhado pela noiva Giliana Gouveia de Moura, 27 anos, e, de brincadeira, anunciou um assalto ao tenente Geovani Matias de Macedo Dantas (foto ), que é amigo dele.

Como Plácido estava de capacete, o tenente não o reconheceu e atirou contra ele. O sargento levou cinco tiros e a mulher, quatro.

O sargento Plácido de Carvalho está internado no Hospital da Restauração após passar por cirurgia e o estado de saúde é considerado grave. A noiva dele, Giliana Gouveia está internada no Hospital Getúlio Vargas. Ela também passou por cirurgia, mas está fora de perigo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

QUADRILHA É PRESA COM 8 MIL NA BR 324!


Policiais Rodoviários Federais (PRF) prenderam na manhã desta quinta-feira, no Km 575 da BR 324, em Simões Filho, quatro integrantes de uma quadrilha com R$ 8 mil, fruto de roubos realizados na madrugada desta quinta. Os agentes do Grupo Tático Operacional (GTO) da PRF encontraram pacotes de cédulas de dinheiro e sacos de moedas sob a roupa de Pedro Alves da Silva Júnior, de 19 anos.

Dentro do veículo, os policiais encontraram R$ 5.949,00 embaixo dos bancos dianteiros, além de cheques preenchidos no valor de R$ 2.287,93 embaixo do banco traseiro. Segundo a PRF, o acusado disse que o dinheiro seria proveniente do arrombamento da residência de uma suposta namorada.

Pedro e os ocupantes do veículo, Erlan Carlos Perreira Bitencourt, Vagner dos Santos Cerqueira, ambos com 27 anos e Ricardo Conceição Oliveira, 26 anos foram presos em flagrante e encaminhados à Polícia Judiciária de São Sebastião do Passé.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Traficantes sao Presos em Operaçao da Policia!



Cumprindo vários mandados de prisão e busca e apreensão, Policiais Civis de Feira de Santana prenderam na madrugada desta quinta-feira (16/09), seis homens acusados de ter envolvimento com o tráfico de drogas e homicídios na cidade.

A operação denominada “Capacete” foi comandada pelo coordenador regional Fabio Lordello e contou com o apoio dos delegados Alexandre Narita da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Matheus Souza, da 1ª Delegacia e Madson Pereira Sampaio da 2ª CP. e Marcelo Marques Novo, da Furtos e Roubos (DRFR), alem de 30 policiais . As prisões foram realizadas nos Bairros: George Américo, Queimadinha, Feira VII e Olhos d’Água.

Foram presos: Otávio Pereira Nunes Junior 25 anos, o “Junior Capacete”, morador no bairro Olhos d’Água; Pablo Renan Santos Correia, 24, morador do caminho 22, no Conjunto Feira VII; Éderson da Silva Araujo, 23, o “Sony”, morador na rua Ceará, no bairro Queimadinha; Roberval Morais Silva, 20, residente na rua A2, no bairro George Américo; Leonardo Bispo Santos, 25, residente na rua Salvador, no bairro Eucaliptos e Joab Araujo Santos Reis, 21, que mora na localidade de Minadouro.


Com os acusados, foram apreendidos 3 revolveres calibre 38, 1 pistola calibre 380, várias munições, 1 Kg de Maconha, duas balanças de precisão, 25 dolões de maconha, 1 par de algemas, 52 pedras de crack, 1 veículo Golf, Prata placa JRR-3943 licença de Salvador, uma moto Honda 600 cilindradas placa JMR-9883 e outra Honda XT 600, placa JOH-6412 ambas de Feira de Santana e mais R$14.200, reais em dinheiro.
De acordo com o delegado Fábio LordelLo considerou “a operação foi um sucesso uma vez que, além da apreensão de armas e drogas prendemos também pessoas envolvidas com o tráfico de entorpecentes e homicídios na cidade”, relatou.



"A cidade vive um momento de pico nos números de homicídios e essa operação precisava ser deflagrada para, mais uma vez, comprovar a tese da polícia de que o tráfico está ligado intimamente à questão dos homicídios na cidade de Feira de Santana, pois alguns dos presos possuem homicídios em sua ficha criminal", disse Lordello.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

QUADRILHA RESPONSAVEL POR MAIS DE 100 ASSALTOS E PRESA!


Quatro integrantes de uma quadrilha responsável por mais de 100 assaltos a farmácias em Salvador foram presos nas últimas 24 horas. Maurício Pereira Ferreira, 18 anos, e Denison Porto dos Santos, 18, foram flagrados assaltando uma farmácia na noite de quarta (8) na Avenida Euclides da Cunha, no bairro da Graça. Já Claudionor Guimarães da Paixão, o “Muzenza”, 25, e Vagner Correia Oliveira, 27, foram presos na manhã desta quinta (9) durante uma operação da polícia no Nordeste de Amaralina.

Com Maurício e Denison, policiais militares apreenderam um revólver calibre 32 e R$ 800,00 em espécie, subtraídos do cofre e dos caixas da farmácia na Graça. A quadrilha é acusada de agir principalmente nos bairros da Pituba, Amaralina, Brotas, Matatu, Ondina, Rio Vermelho, Graça e Barra.

A polícia apurou também que a quadrilha chegava a assaltar dois estabelecimentos por dia e que chegou a comprar dois veículos - um Corsa e um Gol - com o dinheiro proveniente dos roubos. Os acusados estavam sendo investigados há três meses. Eles permanecem na 14ª Delegacia (Barra), onde estão à disposição da Justiça.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CINCO ASSALTANTES MORREM EM CONFRONTO COM A POLICIA!



Cinco homens foram mortos na madrugada desta quinta-feira (02/08), em um confronto com Policiais Civis do Centro de Operações Especiais (COE), em uma operação na BR 324, na altura da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Segundo informações da polícia, “os mortos faziam parte de uma quadrilha que se preparava para realizar um assalto a banco quando foi surpreendida por agentes do COE, que teve apoio de outras corporações policiais.

Houve uma intensa troca de tiros na altura do viaduto de Simões Filho e, além dos cinco mortos, também houve prisões e apreensão de fuzis e munição. O resultado da operação.


Houve uma intensa troca de tiros na altura do viaduto de Simões Filho e, além dos cinco mortos, também houve prisões e apreensão de fuzis e munição. O resultado da operação.

A AÇÃO - A quadrilha vinha sendo investigada há três meses pelos policiais do COE e de agentes Federais, nesta madrugada, o grupo foi seguido quando saía do Bairro da Paz com destino à cidade de Itacaré. Eles estavam distribuídos em dois carros e equipados com muitas armas, como metralhadoras, fuzis e pistolas, além de muita munição, coletes à prova de balas, celulares e máscaras do tipo "brucutu".

O grupo já havia realizado assaltos a outros bancos no estado. Os policiais informaram que escolheram a BR 324 para fazer a abordagem pois seria o local com menos movimento de pessoas, consequentemente com menor risco de que inocentes fossem feridos.

Os assaltantes foram surpreendidos no início da madrugada na altura do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo a polícia, houve resistência e, durante uma troca de tiros, cinco homens morreram. Um sexto acusado foi baleado e socorrido ao Hospital Geral do Estado. Uma policial também foi baleada, mas sem gravidade.



ARMAS - Na operação foram apreendidos fuzis e metralhadoras. As armas foram apresentadas na tarde desta quinta, pelo secretário de Segurança Pública, César Nunes, e pelo delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Bandidos Mortos Em tTentativa de Assalto




Três homens foram mortos em uma troca de tiros com policiais quando tentavam assaltar a agência do Banco do Brasil da cidade de Tancredo Neves, no Sul da Bahia, na madrugada desta terça-feira (31/08), segundo informações de Ademar Barreto, Secretario de Administração do município.

De acordo com Barreto, no total, foram cinco homens envolvidos na ação criminosa. Um deles, que é advogado, estava foragido, mas foi preso nesta manhã. Já o outro ainda não foi encontrado. Os criminosos fariam parte de uma quadrilha composta por baianos e paulistas que também teria assaltado outras cidades da região.

A população entrou em estado de pânico, pois a cidade está incomunicável, os bandidos cortaram as linhas telefônicas que estão sendo restabelecidas aos poucos. Devido a isso, a delegacia de Tancredo Neves ainda não passou a identificação dos assaltantes mortos bem como do que foi preso e mais detalhes sobre a ação.

Bandidos Mortos Em tTentativa de Assalto




Três homens foram mortos em uma troca de tiros com policiais quando tentavam assaltar a agência do Banco do Brasil da cidade de Tancredo Neves, no Sul da Bahia, na madrugada desta terça-feira (31/08), segundo informações de Ademar Barreto, Secretario de Administração do município.

De acordo com Barreto, no total, foram cinco homens envolvidos na ação criminosa. Um deles, que é advogado, estava foragido, mas foi preso nesta manhã. Já o outro ainda não foi encontrado. Os criminosos fariam parte de uma quadrilha composta por baianos e paulistas que também teria assaltado outras cidades da região.

A população entrou em estado de pânico, pois a cidade está incomunicável, os bandidos cortaram as linhas telefônicas que estão sendo restabelecidas aos poucos. Devido a isso, a delegacia de Tancredo Neves ainda não passou a identificação dos assaltantes mortos bem como do que foi preso e mais detalhes sobre a ação.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ESTUDANTES DE DIREITO APLICAM ESTELIONATO E SAO PRESAS!


Depois de tentarem aplicar um golpe em uma loja de eletrodomésticos, em Feira de Santana, duas estudantes do curso de Direito foram presas na tarde desta quarta-feira (25/08) por policiais do Serviço de Investigação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado Marcelo Marques.

Flávia Macena Pereira, 24 anos, moradora no bairro Cidade Nova, e Telma Bispo de Oliveira, 26 anos, moradora no bairro Sobradinho foram autuadas em flagrante por estelionato e falsidade ideológica.

De acordo com os investigadores, Telma foi presa acusada por comprar um televisor LCD em uma loja localizada na avenida Getúlio Vargas, no valor de R$ 3.890, com três folhas de cheques adulteradas, se passando como Raquel da Silva. Durante Flavia Macena a acompanhava no momento da compra.

O gerente do estabelecimento foi ao Complexo Policial Investigador Bandeira para registrar queixa, afirmando que “por volta das 11h30 desta quarta, uma mulher alta, de cor branca, cabelos pretos e longos que identificou-se como Raquel da Silva, solicitou a compra de um televisor LCD 40”.

Segundo ele, Telma efetuou o pagamento usando três cheques, sendo um no valor de R$ 1.295, outro R$ 1.300 e o terceiro R$ 1.295.

O diretor da loja afirmou ainda que a compra foi autorizada pelo Banco Fibra S.A. Telma assinou o contrato do banco e pediu para que a loja mandasse o televisor a uma residência situada na rua São João do Meriti, no bairro Campo Limpo. A ilegalidade da compra foi percebida quando o banco detectou que o número da conta pertence a Flávia Santana dos Santos, e o produto não foi entregue.

Na delegacia, os investigadores descobriram que as três folhas de cheques foram compradas na Praça da Matriz, Centro, por R$ 20,00 cada. Os policiais estão à procura da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de Raquel da Silva, que, segundo o diretor da loja, Telma apresentou no momento da compra. As acusadas foram encaminhadas ao Conjunto Penal de Feira de santana.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DETENTO COMANDAVA QUADRILHA DE DENTRO DA PENITENCIARIA!



Durante a "Operação Máscara”, integrada pelas secretarias estaduais da Segurança Pública (SSP), da Fazenda (Sefaz) e da Justiça (SJCDH), desarticulou, na manhã desta terça-feira (24/08), uma quadrilha de estelionatários, liderada por Antônio Marcelo dos Santos, interno da Penitenciária Lemos Brito (PLB), que de dentro do presídio controlava todas as ações do bando.

A operação começou há aproximadamente nove meses, com atuação, principalmente, em Salvador, região metropolitana e Feira de Santana. Até o momento, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 23 mandados de prisão, 20 deles, cumpridos. À tarde, os envolvidos foram apresentados no Comando de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), próximo ao Aeroporto Internacional de Salvador.

Conforme o secretário da Segurança Pública, César Nunes, o líder do grupo já respondia por crime de estelionato. "Marcelo já foi preso outras duas vezes pelo mesmo delito. Ele tem um profundo conhecimento da área tributária e, com base em dados da Sefaz, ligava para as empresas e fazia propostas como se fosse um auditor fiscal. Por fora, ele tinha uma quadrilha especializada em recepcionar o dinheiro com advogado para fazer as tratativas, além de contas “laranjas”, onde era depositado o dinheiro”.

Com fortes indícios de que servidores estaduais também estariam envolvidos no esquema, a força-tarefa agiu com policiais e auditores fiscais dentro da inteligência policial, que permitiu a identificação de todos os integrantes dessa quadrilha. Alguns membros da facção tinham ligação direta com Sefaz. Um deles era técnico administrativo do Estado há 30 anos. O servidor possuía a senha do sistema tributário dos contribuintes e fornecia os dados aos estelionatários, que se fingiam ser auditores fiscais, delegados da polícia, oficiais militares, desembargadores, entre outros cargos.

“Eram fornecidos dados preciosos como o crédito tributário sobre parcelamentos. Informações sigilosas que faziam com que os contribuintes tivessem a certeza de que eram servidores da Secretaria da Fazenda e que seus débitos seriam sanados a um valor vantajoso. Algumas grandes empresas multinacionais fizeram o pagamento acreditando que estivessem negociando com advogados”, informou a auditora fiscal e inspetora da Inteligência Fiscal, Sheilla Meirelles.

O advogado Gilberto Oliveira dos Santos também foi preso e era um dos responsáveis pela articulação fora da penitenciária. “Ele era o braço jurídico da organização criminosa. Em alguns momentos, esses valores eram bloqueados administrativamente pelos bancos. O Gilberto retirava o dinheiro, administrava e distribuía entre os membros da quadrilha”, informou o coordenador da operação, delegado Jackson Carvalho.

De acordo com César Nunes, “isso fazia com que o empresário acreditasse que se tratava de alguém da Sefaz e, com isso, fazia o depósito na conta indicada por ele”. Um ex-soldado da Polícia Militar, conhecido como Judson, condenado por homicídio também participava da organização criminosa liderada por Antônio Marcelo dos Santos.

Os envolvidos ligavam para as empresas oferecendo vantagens na negociação das dívidas. Estima-se que a quadrilha tenha obtido aproximadamente R$ 1 milhão dos empresários que eram atraídos pelas propostas de desconto e quitação de débitos junto ao fisco estadual.

O delegado explicou que “o esquema iniciou há aproximadamente um ano. O valor pode inclusive ser superior ao estimado (R$ 1milhão). As contas foram todas bloqueadas e os valores sequestrados. Tudo por determinação judicial. O valor real poderá ser revelado com a quebra do sigilo bancário e fiscal”.

Nunes revelou ainda que a força-tarefa trabalhou em parceria para facilitar a identificação dos servidores envolvidos. “O Antônio Marcelo está detido na Penitenciária Lemos Brito, onde tinha algumas regalias. Esta foi uma preocupação grande da Secretaria de Justiça para que pudéssemos identificar os servidores que possivelmente contribuíam com essas regalias”.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

DELEGACIA CRIA EMAIL PRA DENUNCIA!






Através do endereço eletrônico segundadelegaciafsa@gmail.com, as pessoas poderão denunciar crimes na cidade de Feira de Santana e dar sugestões aos policiais, da área da 2ª Delegacia, que abrange mais de 20 bairros.

O e-mail disponibilizado pelo Serviço de Investigação (SI) da 2ª Delegacia é mais uma ferramenta de auxílio no combate ao crime na cidade. Assim que as pessoas enviarem suas sugestões ou denúncias, a polícia entrará em ação apurando os fatos, depois que as informações foram minunciosamente checadas. O nome do denunciante será mantido em total sigilo.



Ronda nos Bairros

A população também pode auxiliar a polícia, da mesma forma, através dos números de telefones do serviço Ronda no Bairro, da polícia Militar, que funciona desde o mês de abril deste ano. O Programa Ronda nos bairros tem o objetivo de aproximar a polícia da população e diminuir o tempo de resposta a um chamado. Os policiais poderão ser acionados por meio de uma linha telefônica fixa.

A partir do desvio da ligação para um celular, a população terá a oportunidade de falar com quem estiver trabalhando no momento. Após o atendimento da equipe policial, a ligação será passada para a Central registrar a ocorrência. Cada localidade terá seu próprio número de telefone.Para obter o atendimento das unidades que integram o Ronda nos Bairros em Feira de Santana, a população pode entrar em contato com os policiais que cobrem as oito áreas por meio dos seguintes números de telefones:

Tanque da Nação, Horto>> 3229-8201


Feira IV, Rua Nova, Morada do Sol, Feira IX e Expansão Feira IX>>3229-8202

Asa Branca, Sítio Novo, George Américo, Pampalona e Pedra Ferrada>>3229-8203

Morada das Árvores, Campo Limpo, Conjunto José Ronaldo, Feira VI e Novo Horizonte>>3229-8204

Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb e Rocinha>>3229-8205

Santo Antônio dos Prazeres, Conceição I e II>>3229-8206

Tomba, Fraternidade, Centro Industrial de Subaé, Sítio Matias, Panorama e Feira VII>>3229-8207

Muchila, Feira X, Viveiros e Jussara>>3229-8208

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PRESO HOMEM QUE APLICAVA GOLPE DO ‘TEST DRIVE”.


Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) prenderam na manhã desta segunda-feira (23/08), no Complexo Policial, Geizon Santana, 23 anos, que reside na Rua Serranópolis, no bairro Campo Limpo.

Segundo a policia, Geizon vinha aplicando golpes contra algumas concessionárias de automóveis de Feira de Santana aplicando o golpe do “Test Drive”. Ele confessou ter levado seis veículos.

O golpe
De acordo com a polícia, “ele se dirigia até uma revendedora de veículos dizendo que estava interessado em comprar um veículos. Em seguida, ganhava a confiança dos vendedores, pedia para fazer um test drive e desaparecia com o veículo”.

Em entrevista ao repórter Valdir Moreira, o golpista confessou que utiliza o veículo por algum tempo e depois o abandona. Disse que age sozinho e não usa arma.

Uma das vítimas, Elizeu Nascimento, esteve na delegacia e contou que o “vigarista” aplicou o golpe em sua loja. “Ele chegou com um veículo Ford Focus e saiu com uma pick-up Montana, nós confiamos nele e acabamos perdendo nosso bem,” relatou o comerciante.

Geizon foi preso nas proximidades da Passarela Conceição Lobo, no bairro Cidade Nova, mas não estava com nenhum veículo.

domingo, 22 de agosto de 2010

RECRUTA FLAGRADO COM DROGA



Uma denúncia anônima encaminhada à polícia resultou na prisão dos traficantes Maycon Dieggo dos Santos Sousa, 22, recruta do Exército Brasileiro, e Anderson Oliveira Sousa, 19, surpreendidos ontem (19), com crack, maconha e pasta de cocaína. As drogas estavam escondidas na casa de Anderson localizada no bairro Otávio Camões, em Itapetinga.

A polícia está à procura de um terceiro traficante, conhecido como “Rony”, que seria o dono do material apreendido. Uma pedra de crack pesando cerca de 40 gramas, 18 “pinos” da mesma droga, uma bucha grande de maconha, além de um saco plástico contendo certa quantidade de pasta base de cocaína estavam escondidos num cofre, instalado na parede do imóvel.

Material para embalagem da droga e uma touca tipo “brucutu” também foram apreendidos no local. Encaminhados à Delegacia de Itapetinga, Maycon Dieggo e Anderson Olveira foram autuados em flagrante por tráfico de drogas.



DTE- de Feira de Santana

Cinquenta dolões de maconha, um saco contendo cerca de 60 gramas da mesma droga e dezenas de pedras de crack foram apreendidos hoje (20/08), durante uma operação deflagrada por investigadores da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), em Feira de Santana. A ação visava ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do traficante Jeferson Iuri Matos dos Santos, na Rua São João do Meriti. Jeferson não foi encontrado no local e está sendo procurado.

Flagrado ontem (19/08), vendendo crack na praça do bairro Jardim Cruzeiro, em Feira, Daniel Silva de Jesus, acabou preso por policiais que investigadores da Operação Visão Noturna, realizada por equipes da DTE/Feira e 1ª Coordenadoria Regional de Polícia. Numa casa naquele mesmo bairro os agentes encontraram mais uma pedra grande de crack, 40 pedrinhas embaladas para venda e material para fabricação e embalagem das drogas.
Na quarta-feira (18), o delegado titular da DTE/Feira, Alexandre Narita, autuou em flagrante Cleomar Bastos dos Santos por tráfico de drogas. Denúncia encaminhada à polícia informava que ele vendia crack e maconha nas imediações da Estação Rodoviária de Feira de Santana. Com ele os policiais apreenderam 53 pedras de crack e “trouxinhas” da erva.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

QUADRILHA QUE VENDIA DROGAS EM SHOW É PRESA!!



Três fornecedores de drogas para usuários do meio artístico e frequentadores de shows, em Salvador, foram presos nesta quarta-feira (18/08) por investigadores do Denarc (Departamento de Narcóticos) com quase meio quilo de maconha.

Jorge Silva Brito, que concilia a atividade criminosa e a venda de shows da Axé Music, e os comparsas Rômulo de Souza Oliveira e Nílson Borges de Souza Neto, irmão de Jorge, estão custodiados no Complexo Policial dos Barris, na capital baiana.

Segundo o delegado Cleandro Pimenta, diretor do Denarc, investigadores daquela unidade especializada chegaram até Jorge, Rômulo e Nilson, capturados na Barra Boca do Rio e em Jaúa, respectivamente, a partir da prisão de Gustavo Reguera Conde Filho, 31 anos, em 14 de julho. Ele é apontado como um os maiores fornecedores de drogas em bairros nobres de Salvador.

No imóvel de Reguera, localizado em Ondina, os policiais apreenderam 3,4 quilos de maconha e 2,5 quilos de cocaína, além de quatro balanças de precisão. De acordo com o delegado Pimenta, a quadrilha integrada por Gustavo Reguera e os três traficante capturados ontem, vendia maconha e cocaína a usuários de classes média e alta, principalmente em bairros como Ondina, Barra, Graça, Vitória e Rio Vermelho.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DELEGADO ACUSADO DE MATAR COLEGA É PRESO!



O Centro de Operações Especiais da Polícia Civil do Estado da Bahia (COE), sob comando do secretário de Segurança Pública, César Nunes, está realizando uma operacão nesta quarta-feira (18/08) para cumprir sete mandados de prisão e oito de busca e apreensão.

A operação já resultou na prisão do delegado José Nelis Araújo, delegado plantonista da 2ª Delegacia de Feira de Santana, aconteceu em Salvador. Ele estaria envolvido no assassinato de André Luis Serra de Souza, delegado morto em uma praça da cidade de Ipiaú em outubro de 2009.

Serra estaria investigando o envolvimento de José Neles com o assassinato de Maurício Cotrim. A operação está em andamento e acontece em cidades do interior do estado. Nelis é o resultado da operação devem ser apresentados por César Nunes da tarde desta quarta-feira.

TRES PESSOAS PRESAS COM MACONHA NA BR 324


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Três pessoas foram presas em flagrante em um posto de combustível localizado na BR 324, nas proximidades de Salvador, com aproximadamente 105 kg de maconha.

A operação foi realizada na madrugada desta terça (17/08) por policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) com apoio da Delegacia de Policia Federal em Juazeiro.

Durante o interrogatório, os presos A.M.S., de 25 anos, e C.D.C.S., de 23 anos, informaram que a droga estava sendo trazida do município de Juazeiro, no norte do estado, para ser entregue a J.F.C., de 50 anos, que abasteceria o tráfico na capital baiana.

Os três acusados foram conduzidos para à Superintendência Regional da Polícia Federal e indiciados por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. Os presos serão conduzidos ainda nesta terça (17/08) ao presídio de Salvador, onde ficará à disposição da Justiça Estadual.

A prisão ocorreu duas semanas após policiais da mesma delegacia terem abordado e prendido, também em flagrante delito, três pessoas que tentavam trazer para Salvador aproximadamente 40 kg de maconha.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

TRAFICANTE QUE PASSAVA DROGA NA ACADEMIA É PRESO!



Frequentador de academias de ginástica e musculação na cidade de Senhor do Bonfim, o traficante Alessandro Rodrigues dos Santos, o “Corcoran”, tinha o seu mercado consumidor formado pelos outros alunos. Na casa dele, no Bairro Populares, investigadores da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia apreenderam nesta quinta-feira (11/08), com cerca de 200 gramas da erva e R$380,00 em espécie, provenientes da venda da droga. Alessandro vinha sendo investigado há cerca de dois meses.

Para despistar a polícia, costumava esconder a droga em locais diferentes e circulava apenas com a quantidade necessária para venda. A prisão de “Corcoran” é resultado da Operação Sucuri, desencadeada pela 19ª Coorpin para o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da Vara Crime de Senhor do Bonfim ,Tardelli Boa Ventura.

ARMAS

O coordenador regional, delegado Felipe Neri informou nesta sexta-feira (12/08) que foram apreendidos com o acusado dois revólveres de calibre 38, uma pistola calibre 7,65 fabricada em Zurique, na Suiça, e uma espingarda de groso calibre, foram apreendidas em poder de Nilton de Olinda Silva, outro traficante capturado durante a Operação Sucuri. Além do envolvimento com o tráfico de drogas, ele aluga armas para assaltantes da região.

Num imóvel ocupado por João Souza da Silva, o "Pororó", localizado na Rua da Lagoa, foi encontrada certa quantidade de maconha, um cinto de guarnição da Polícia Militar da Bahia com brasão e coldre na cor marrom e R$ 40,00 em espécie. Na mesma rua, Ricardo Lopes de Freitas portava cocaína, além de material para embalagem de drogas, e Carlos Júnior Ribeiro da Silva, conhecido como "Preguiça", foi flagrado com certa quantidade de maconha.




ESTELIONATARIOS PRESOS COMPRANDO VEICULOS!




Depois de aplicarem golpe de estelionato em uma concessionária de veículos, em Feira de Santana, dois homens foram presos, na noite desta quinta-feira (12/08), por Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

Marcos Roberto dos Santos, 35 anos, morador no bairro do Tomba e José Geraldo Filho,46 anos, que mora no bairro Capuchinhos são acusados de terem adquirido os seis automóveis diretamente da fábrica Fiat utilizando documentos falsificados, incluindo RGs, CPFs, cheque roubado e boleto bancário.

Com os acusados, os policiais recuperaram seis veículos modelo Fiat Uno ano 2010 modelo 2011. Os automóveis estão no pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira á disposição da justiça.

O golpe

Segundo o delegado, Marcos Roberto constituiu uma empresa neste município - JUMAR Materiais de Construção Ltda -,funcionando há cerca de um mês e localizada na avenida Eduardo Fróes da Mota, bairro Campo Limpo e de posse do cheque roubado, além de outros documentos adquiriu seis veículos modelo Uno, e os retirou numa concessionária de Feira.
Ele efetuou o pagamento no valor aproximado de R$ 145 mil, através de boleto bancário com um cheque roubado em nome de Otávio Leite Rocha. Em seguida, adulterou o boleto, colocando o nome da empresa de materiais de construção.

A concessionária, verificou toda a documentação e após consulta a fábrica entregou os veículos, que foram imediatamente repassados pelos acusados à uma revendedora, localizada neste município. Apesar da entrega, a concessionária desconfiou e entrou em contato com a polícia, que investigou e descobriu o golpe.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

PM MATA COLEGA COM 8 TIROS


O soldado da Polícia Militar Rodrigo Felipe Cabral da Silva, 22 anos, acusado de ter matado o colega Joelson Rodrigues de Carvalho, 36, no último dia 25 de Julho, durante a festa Bye Bye São João, realizada no Clube de Campo Cajueiro, alegou legítima defesa ao advogado José Alberto Daltro Coelho, constituído para defendê-lo.o advogado disse que o acusado afirmou não ter atirado no policial pelas costas. Rodrigo estava participando da festa e contou a ele que foi muito ofendido pela vítima, que levou um soco no rosto, alguns empurrões e que tentou contornar a situação com Joelson, mas ele não aceitou. No momento, Joelson estava trabalhando como segurança da festa.

Rodrigo contou que pegou sua arma, que estava guardada e que o colega disse: “Dá pra mim dá pra você”. Neste momento a vítima pôs a mão na cintura e Rodrigo atirou na vitima, achando que o colega iria sacar uma arma.

Segundo Beto Coelho, o laudo da perícia vai confirmar se Rodrigo atirou ou não pelas costas da vítima, como foi divulgado e que a namorada e o cunhado de Rodrigo serão constituídos como prova testemunhal.
A tese da defesa ainda não foi apresentada e vai partir, inicialmente, para o atenuante violenta emoção e talvez legitima defesa. O advogado informou que está examinado o caso. Rodrigo Felipe encontra-se preso e mesmo cabendo a ele a liberdade provisória o advogado ainda não fez o pedido - Rodrigo é réu primário, tem bons antecedentes profissão definida e residência fixa. A defesa do policial será feita durante a instrução processual,

domingo, 8 de agosto de 2010

Praça tem Direito?

Ainda em construção...................


É corriqueiro encontrar nos quartéis de policia cobrança de oficiais exigindo que subordinados cumpram com seus deveres como versa o Art. 41 do Estatuto dos Policiais Militares da Bahia.



DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES

SEÇÃO I
CONCEITUAÇÃO

Art. 41 - Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de vínculos morais e racionais, que ligam o policial militar à pátria, à Instituição e à segurança da sociedade e do ser humano, e compreendem, essencialmente:

I. a dedicação integral ao serviço policial militar e a fidelidade à Instituição a que pertence;
II. o respeito aos Símbolos Nacionais;
III. a submissão aos princípios da legalidade, da probidade, da moralidade e da lealdade em todas as circunstâncias;
IV. a disciplina e o respeito à hierarquia;
V. o cumprimento das obrigações e ordens recebidas, salvo as manifestamente ilegais;
VI. o trato condigno e com urbanidade a todos;
VII. o compromisso de atender com presteza ao público em geral, prestando com solicitude as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;
VIII. a assiduidade e pontualidade ao serviço, inclusive quando convocado para cumprimento de atividades em horário extraordinário.

No entanto, muitos de nossos direitos não são respeitados, como alguns expresso no Art. 92 do mesmo estatuto.

TÍTULO V
DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILIARES

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS


Art. 92 - São direitos dos Policiais Militares:

I. garantia da patente e da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes;

II. os proventos calculados com base na remuneração integral do seu posto ou graduação quando, não contando com trinta anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada ex officio por ter atingido a idade limite de permanência em atividade no posto ou na graduação;
III. os proventos calculados com base na remuneração integral do posto ou graduação imediatamente superior quando, contando com trinta anos ou mais de serviço, for transferido para a reserva remunerada;
IV. os proventos calculados com base na remuneração integral do seu próprio posto ou graduação acrescida de 20% (vinte por cento) quando, contando com trinta e cinco anos ou mais de serviço, for ocupante do último posto da estrutura hierárquica da Corporação no seu quadro e, nessa condição, seja transferido para a reserva remunerada;
V. nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação peculiares:
a) o uso das designações hierárquicas;
b) a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação, satisfeitas as exigências de qualificação e competência para o seu exercício;
c) a percepção de remuneração;
d) a alimentação, assim entendida as refeições ou subsídios com esse objetivo, fornecido aos policiais militares durante o serviço;
e) o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes necessários ao desempenho de suas atividades, incluindo-se as roupas indispensáveis no alojamento;
f) indenização de transporte;
g) indenização de diárias;
h) auxílio transporte, devido ao policial militar nos deslocamentos da residência para o trabalho e vice-versa, na forma e condições estabelecidas em regulamento;
i) honorário de ensino, observado o disposto em regulamento;
j) a promoção;
k) a transferência, a pedido, para a reserva remunerada;
l) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
m) a exoneração a pedido;
n) adicional de férias correspondente a um terço da remuneração percebida;
o) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
p) adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na mesma forma e condições dos funcionários públicos civis;
q) adicional noturno;
r) adicional por serviço extraordinário;
s) o auxílio-natalidade, licença-maternidade e paternidade, garantindo-se à gestante a mudança de função, nos casos em que houver recomendação médica, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens do cargo, posto ou graduação;
t) seguro contra acidentes do trabalho;
u) estabilidade econômica pelo exercício de cargo comissionado.

VI. o policial militar acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, recomendado por Junta Médica Oficial, terá garantido os recursos médico-hospitalares, medicamentos e próteses necessários à sua recuperação conforme dispuser o regulamento;
VII. outros direitos previstos em Lei.



Ainda em construção..............................

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Viver sem Vida

Com baixos salários, media de R$ 1500 líquido, policiais militares deixam de viver para si e familiares ao submeter-se para complementar renda, em incansáveis horas extras na policia e até mesmo em bicos para pagar suas contas, dar vida digna à família e futuro melhor aos filhos, o que acarreta em muitos problemas de saúde, principalmente psicológicos, e numa bomba atômica prestes a detonar.

A necessidade de aquisição de imóveis em bairros menos violentos devido às grandes investidas contra vida de policiais militares é uma realidade, pois a instabilidade ao qual eles vivem é tamanha que despendem mais de metade do salário com prestação de imóvel, para ter uma vida menos conturbada e estressante no seio familiar.

A utilização de transporte coletivo, também tem sido evitada por estes policiais, visto a vulnerabilidade com possíveis reconhecimentos de meliantes que provavelmente atentará contra sua vida, e considerável aumento da violência contra este meio de transporte como assaltos, obriga a compra de moveis pra locomoção, como carros ou motos o que gera gastos de aproximadamente 40% do que se recebe mensalmente, com parcela do bem e combustível, pois o Estado só disponibiliza cartão de gratuidade nos ônibus, Salvador Card, que raramente é utilizado pelo motivo exposto acima.

Com a pequena fatia restante do baixíssimo salário que percebe, utiliza para alimentação(na maioria das vezes péssima), escola dos filhos , água, luz, telefone, gás, etc. Ao perceber os gastos acima, necessários e indispensáveis, os policiais recorrem às horas extras que a instituição militar disponibiliza, que paga mal tão quanto o salário e a bicos, onde consomem maioria das horas de folga, deixando o convívio e lazer com sua família pra segundo ou terceiro plano.
A perda de uma vida social comum, também é ponto de crítica no seio da corporação militar, onde a falta de segurança no dia a dia faz com que policiais evitem o lazer, ou procurem lugares elitizados onde o custo de vida é alto e índice de vulnerabilidade menor, retirando fatia do que resta do tão pequeno salário que percebe.

Com isso, policiais militares vivem praticamente para o trabalho, dividindo seu dia-a-dia entre serviço ordinário, extraordinário e bicos, como uma espécie de escravo melhorado, onde família e lazer se torna em algo supérfluo e distante, os deixando progressivamente doente, sendo problemas psicológicos um dos que mais atingem a classe.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Utilização Precoce de Alunos

Policiais ainda em fase de formação


A formatura seria no próximo dia 13 de agosto, foi desmarcada e não tem data para acontecer. Enquanto isso, alunos-soldados da Polícia Militar (PM), que já cumpriram a carga horária de 60 horas de estágio nas ruas, continuam escalados para plantões - de domingo a domingo. Em duplas e armados, eles fazem patrulhas sem supervisão de policiais experientes.

Frustrados, muitos reclamam da qualidade da capacitação que recebem, da vulnerabilidade ao serem colocados nas ruas armados sem se sentirem habilitados para tanto e, ainda, da exploração financeira. Esta última por serem remunerados como alunos, recebendo um salário mínimo - valor bruto (R$ 510,00). Formados, passam a ganhar como soldados, cerca de R$ 1,5 mil.














Segundo alunos-policiais de Salvador que conversaram com A TARDE, as duplas são deixadas nos pontos de trabalho às 7h, apenas com as armas e um rádio para pedir apoio, se necessário. Elas ficam em vários pontos da cidade, como orla, Abaeté, estações de transbordo, Cajazeiras, Nordeste de Amaralina e Cosme de Farias.


MINISTÉRIO PÚBLICO, começa a investigar a situação - As irregularidades no curso de formação de soldado da Polícia Militar motivaram a Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) a protocolar duas representações junto ao Ministério Público do Estado MP-BA), a última delas dia 15 de julho.

O caso está nas mãos da promotora Patrícia Medrado, que o recebeu no dia 9 de julho. Segundo a assessoria de imprensa do MP, a promotora, que atua no Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), enviou um ofício ao comando geral da Polícia Militar solicitando informações. O prazo para a PM se manifestar é de 10 dias úteis a contar da data do recebimento do ofício. A assessoria não soube precisar o tempo final do prazo.

“O que está acontecendo é uma aberração. O governo está explorando mão-de-obra barata. Os alunos estão nas ruas sete dias por semana, têm curso no turno oposto e alguns ainda tiram serviço no quartel”, acusa Marco Prisco, da Aspra-BA.


FONTE: JORNAL ATARDE

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5254672